É raro encontrar um jogador compulsivo em recuperação que conteste, agora, que a negação é o principal sintoma da doença. O Programa de Jogadores Anónimos mostra-nos que o jogo compulsivo realmente diz à pessoa afetada que ela, na verdade, não está de forma alguma doente. Não nos surpreende, então, que a nossa vida como jogadores compulsivos fosse caracterizada por intermináveis racionalizações e desonestidades e, em suma, por uma eterna má vontade para aceitar o facto de que éramos, sem dúvida alguma, emocionalmente e mentalmente diferentes das outras pessoas.