Ao fim de muito tempo, surge uma ocasião em que dou comigo a pensar que talvez as coisas não estivessem tão mal como pareciam estar. Nesses momentos, esforço-me por perceber que é a minha doença que está a falar comigo, tentando fazer-me negar que sou realmente portador duma doença. Um dos passos centrais do Programa dos Jogadores Anónimos é aquele em que entregamos a nossa doença a Deus, tal como O concebemos, aceitando a nossa impotência perante o Seu Poder Superior.

Acredito que a graça de Deus pode fazer o que eu jamais poderia fazer por mim mesmo?

Hoje eu peço:

Que eu reconheça que muito das nossas vidas depende da fé. Não podemos conhecer os limites do tempo e do espaço – ou explicar os mistérios da vida e da morte. Mas, quando vemos Deus a trabalhar através de nós e de outros que descobriram uma nova vida no Programa dos Jogadores Anónimos, é só essa a evidência de que precisamos para saber que Deus existe.

Hoje vou lembrar-me:

A grande roda da vida gira graças à fé.