A minha compulsão por jogar era como se eu fosse um ladrão de várias maneiras. Ela roubou-me não só dinheiro, propriedade e outras coisas materiais, mas também dignidade e autorrespeito, enquanto a minha família e amigos sofriam como eu. O jogo também me roubou a capacidade de me tratar adequadamente, da maneira como Deus o faria. Hoje, em total contraste, sou capaz de me amar verdadeiramente – ao ponto de poder dar mais amor do que aquele que realmente preciso. Por isso dou esse amor às outras pessoas do Programa de Jogadores Anónimos, tal como elas me deram o seu amor.

            Agradeço a Deus por me ter trazido a um programa onde os doentes são amados até voltarem à sanidade? 

            Hoje eu peço:

            Agradeço ao meu Poder Superior pelo modo de vida que gera tanto amor e carinho que nós, no Programa JA, não podemos deixar de aprender a amar-nos a nós mesmos. Quando vejo que alguém se preocupa comigo, fico mais propenso de me convencer de que, afinal, talvez mereça. Que eu esteja sempre ciente do amor que agora sou capaz de dar – e dar esse amor.

            Hoje vou lembrar-me:

            Alguém que se preocupa comigo faz-me sentir merecedor dessa atenção.