13 de Abril/ Reflexão do Dia
Os jogadores compulsivos geralmente ficam influenciados pela ideia de que, se alguma vez se aproximarem do Programa dos Jogadores Anónimos — indo a uma reunião, ou conversando pessoalmente com quem já seja membro —, serão pressionados para aceitar algum tipo de fé ou de religião. Não se dão conta de que a fé nunca é imposta, no Programa, como condição para se tornarem membros. A libertação do jogo pode conseguir-se apenas com um mínimo dessa fé, facilmente aceitável.
12 de Abril/ Reflexão do Dia
Se tentarmos compreender, ao invés de querermos ser compreendidos, mais facilmente podemos assegurar a um novo membro que não temos qualquer desejo de o convencer de que só há uma maneira possível para adquirir a fé. Todos nós, não interessa a raça, o género, o credo, a cor da pele ou a herança genética, somos filhos de um Criador presente, com o qual podemos ter uma forma de relação simples e de fácil entendimento — no momento em que demonstrarmos essa disposição e em que tivermos a honestidade suficiente para o tentar fazer.
11 de Abril/ Reflexão do Dia
Passei; Passei a; Passei a acreditar. Os Jogadores Anónimos deram-me as condições para aprender que a ideia básica de Deus está presente em cada homem, mulher ou criança. Pode ficar obscurecida pela pompa, pela calamidade, ou pela veneração de outras coisas, mas, de uma forma ou doutra, continua lá. Porque a fé num Poder Superior a cada um de nós e as demonstrações miraculosas desse Poder na vida humana são factos tão antigos como o próprio homem.
10 de Abril/ Reflexão do Dia
A mudança é a caraterística de todo o crescimento, da passagem da atitude impetuosa para a que é bem pensada, da desonestidade para a honestidade, do conflito para a serenidade, da dependência infantil para a responsabilidade adulta. Tudo isso e infinitamente mais representa uma mudança para melhor. Só Deus é imutável, só Deus tem toda a verdade possível.
9 de Abril/ Reflexão do Dia
A fé representa mais do que o nosso maior bem e a nossa grande responsabilidade é compartilhá-la com outros. Que procuremos sempre, nos Jogadores Anónimos, a sabedoria e a boa vontade com que poderemos corresponder à imensa confiança que o Doador de todas as bênçãos depositou nas nossas mãos.
8 de Abril/ Reflexão do Dia
Uma e outra vez, ensina-nos o Programa, há recém-chegados que tentam guardar para si próprios “factos humilhantes” acerca das suas vidas. Tentando evitar a experiência de humildade do Quinto Passo, escolhem uma via aparentemente mais fácil e suave. Quase invariavelmente, recaem. Tendo insistido com o resto do Programa, perguntam-se depois porque é que recaíram. As razões mais prováveis são simplesmente porque não completaram a limpeza da casa. Fizeram de facto um inventário, mas ficaram emperrados nalguns dos piores itens que tinham armazenados.
7 de Abril/ Reflexão do Dia
O nosso crescimento espiritual e emocional no Programa dos Jogadores Anónimos depende muito mais dos nossos fracassos e retrocessos do que do nosso sucesso. Se tivermos isso em mente, uma recaída poderá ter o efeito de nos levantar, em vez de nos deitar ao chão. A melhor lição que recebemos do Programa vem de uma velha amiga chamada Adversidade, exceto quando não percebemos a lição que nos dá.
6 de Abril/ Reflexão do Dia
O que é que dizemos a uma pessoa que recaiu, ou a outra que nos pede ajuda? Podemos levar-lhes a mensagem, se estiverem decididos a ouvi-la; podemos partilhar a nossa experiência, a nossa força e a nossa esperança. A coisa mais importante que podemos fazer, no entanto, talvez seja dizer a essa pessoa que a amamos, que estamos verdadeiramente felizes por ela estar de volta e que queremos ajudá-la o mais que pudermos. E as nossas palavras têm de ser ditas com intenção.
5 de Abril/ Reflexão do Dia
Outro traço comum que invariavelmente notamos, entre os que recaem, é que muitos deles se sentiram insatisfeitos com o dia de hoje. “Esqueci-me que vivemos um dia de cada vez”, ou: “comecei a planear os resultados, em vez de apenas planear”. Parecem ter-se esquecido de que tudo o que temos é o Agora. A vida continua a melhorar para eles (ou elas) e, como acontece com muitos de nós, esquecem-se de como ela tinha sido péssima. Em vez disso, começam a pensar que era muito insatisfatória, em comparação com o que poderia ter sido.
4 de Abril/ Reflexão do Dia
Outro denominador comum entre aqueles que recaem é a incapacidade de usar as ferramentas do Programa dos Jogadores Anónimos: os Doze Passos. Os comentários que mais frequentemente se ouvem são estes: “Eu nunca fiz o trabalho dos Passos”; ou “Eu nunca saí do Primeiro Passo”; “Eu fiz os Passos devagar demais, ou depressa demais, ou cedo demais”. A verdade é que essas pessoas aceitavam os Passos, mas não os aplicavam à sua vida com consciência e com sinceridade.