A minha compulsão pelo jogo tem um peso triplo: afeta-me fisicamente, mentalmente e espiritualmente. Enquanto jogador compulsivo, eu estava sem contacto nenhum, não só comigo mesmo, mas com a própria realidade. Um dia infeliz atrás doutro dia infeliz. Como um animal preso a um moinho de pedra, eu ia repetindo o meu padrão de vida autodestrutivo.

Já comecei a distanciar-me das minhas ideias antigas? Só por hoje, consigo ajustar-me ao que é a realidade, em vez de tentar ajustar tudo aos meus próprios desejos?

Hoje eu peço:

Peço ao meu Poder Superior para que não seja novamente arrastado para baixo, para essa espiral destrutiva que me afastou de mim mesmo e da realidade do mundo à minha volta. Peço para que possa ajustar-me às pessoas e às situações tal como elas são, ao invés de tentar, sem sucesso e sempre com frustrações intermináveis, tentar moldá-las aos meus próprios desejos.

Hoje, vou lembrar-me:

Só me posso mudar a mim mesmo.