É costume dizer-se que um livro não se conhece pela capa. Para muitos de nós, a “capa” ou os relatos superficiais não eram assim tão maus; ao princípio, parecia que um inventário era coisa que se fazia “com uma perna às costas”. Quando fomos avançando, ficámos desapontados ao perceber que as nossas “capas” eram relativamente isentas de culpa apenas porque tínhamos enterrado bem fundo os nossos defeitos debaixo de camadas de auto-ilusões. Por essa razão, uma busca de si mesmo pode tornar-se um processo longo; tem de continuar enquanto continuarmos cegos em relação aos defeitos que nos fizeram cair na compulsão e no sofrimento.

Vou tentar encarar-me a mim mesmo como realmente sou, corrigindo o que quer que seja que me impeça de ser a pessoa que quero ser?

Hoje eu peço:

Que Deus me ajude a procurar a minha alma, porque ocultei muitas das minhas falhas aos meus amigos, à família e sobretudo a mim mesmo. Se eu sentir que me ofenderam mais do que eu ofendi os outros, que eu veja nisso o sinal de que preciso de fazer uma busca mais profunda pelo meu eu verdadeiro.

Hoje vou lembrar-me:

Fazer o inventário de mim mesmo é construir alguma coisa para o meu futuro.