Hoje, tentarei contentar-me com menos do que pensava ser possível, estando disposto não só a aceitar, mas também a apreciar. Hoje, não vou esperar demasiado de ninguém – muito menos de mim. Tentarei lembrar-me que a satisfação vem de aceitar com gratidão as coisas boas que recebemos, e não ficando furioso com a vida só porque ela não é “melhor”.

Compreendo a diferença entre a resignação e a aceitação realista?

Hoje eu peço:
Que eu não tenha expectativas altamente irrealistas, nem espere demais. Que eu consiga olhar atentamente para o meu passado e ver que os objetivos a que me tinha proposto eram impossíveis, transformando-se em armadilhas para a minha adição. Com frequência, ficava a meio caminho, confrontado com o meu próprio fracasso. Aqueles sentimentos de “foste derrotado”, ou de “falhaste outra vez”, tornaram-se desculpas monumentais para me entregar à minha compulsão de jogo que encobria os meus sofrimentos. Que eu evite este velho padrão doentio. Que eu possa ser realista.

Hoje vou lembrar-me:
O bom é bom o suficiente.